terça-feira, 2 de outubro de 2007

O desejo segundo M.W.

" Havia momentos em que era possível te ver,
esses momentos ficariam nos meus olhos,
mas naquela hora eu não sabia, e talvez, por isso olhava

E agora...
agora se ao menos a maldade que eu faço lhe fosse conhecida...!

Eu te odeio tem horas...
por que ela não sabe! E você tentou
Eu me questiono, tem horas
por que graças a qualquer coisa em mimm- talvez a minha fé na beleza-
não cheguei a me odiar...
mas será que essa beleza também existe para você?
Teria sido tão fácil, tornar as coisas ainda mais suja, nas tuas palavras

Só sei que não esqueço a visão que, eu, dos braços dele tive:
você nos braços dela.

Até onde se pode desejar estar com alguém? quando no caminho existem 'outréns'...
Por isso às vezes me sinto assassina, sem saber o nome do que eu sinto.
Quer um hálibe? eu lhe apresento
é que 'sentir é muito lento'

Mas é a troco do quê, que exponho a fragilidade das coisas minhas?
É quando só uma visão congelada pode me fazer parar... como pode a ressonância de uma palavra me fazer, olhar parada, tomar consciência de mim mesmo?

Desculpa mas é o que eu sinto, nosso caso, que ainda nem foi, nunca mais será o mesmo:
Eu desejo é um sol de crepúsculo de recorte contra as falésias
e um mar tranquilo
que me engula sem esforço algum,
e que solte arrotos de convencimento..."

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