tag:blogger.com,1999:blog-76167151657298037312024-03-13T23:05:08.132-07:00Glitter BoxMaquiagem e Bijuteria ImportadosUnknownnoreply@blogger.comBlogger64125tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-42284955927937436112009-07-18T11:54:00.001-07:002009-07-18T11:54:24.864-07:00Pelas tardes azuis do Verão, irei pelas <br /><br />sendas, <br /><br /> Guarnecidas pelo trigal, <br /><br />pisando a erva miúda: <br /><br /> Sonhador, sentirei a <br /><br />frescura em meus pés. <br /><br /> Deixarei o vento banhar <br /><br />minha cabeça nua. <br /><br /> Não falarei mais, não <br /><br />pensarei mais: <br /><br /> Mas um amor infinito me <br /><br />invadirá a alma. <br /><br /> E irei longe, bem longe, <br /><br />como um boêmio, <br /><br /> Pela natureza, - feliz <br /><br />como com uma mulher.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-83221239560898314072009-07-18T11:53:00.001-07:002009-07-18T11:53:45.994-07:00Se a natureza apaixonada acordaAo quente afago do celeste amante,<br />Diz!... Quando em fogo o teu olhar transborda,<br />Não vês minh'alma reviver ovante?Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-55330350246545181612009-07-12T10:10:00.000-07:002010-07-05T09:11:57.159-07:00AUSÊNCIAPor muito tempo achei que a ausência é falta.<br />E lastimava, ignorante, a falta.<br />Hoje não a lastimo.<br />Não há falta na ausência.<br />A ausência é um estar em mim.<br />E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,<br />que rio e danço e invento exclamações alegres,<br />porque a ausência assimilada,<br />ninguém a rouba mais de mim.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-18754279721546633352009-07-12T10:01:00.001-07:002009-07-12T10:02:12.839-07:00DO AMOROSO ESQUECIMENTOEu, agora - que desfecho!<br />Já nem penso mais em ti...<br />Mas será que nunca deixo<br />De lembrar que te esqueci?Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-29227575381353427132009-07-12T09:55:00.000-07:002009-07-12T09:56:59.952-07:00<a href="http://byfiles.storage.live.com/y1pyw3EHcXxzx1o8un_8fmN3J42N8HQR4RWlGT_V4si7CS-GsEi1oOdrlOoew27UGdCHlMMQl4JX1c"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 455px; height: 340px;" src="http://byfiles.storage.live.com/y1pyw3EHcXxzx1o8un_8fmN3J42N8HQR4RWlGT_V4si7CS-GsEi1oOdrlOoew27UGdCHlMMQl4JX1c" border="0" alt="" /></a><br />(...) é preciso partir<br />é preciso chegar<br />é preciso partir é preciso chegar... Ah, como esta vida é urgente!<br /><br />... no entanto<br />eu gostava mesmo era de partir...<br />e - até hoje - quando acaso embarco<br />para alguma parte<br />acomodo-me no meu lugar<br />fecho os olhos e sonho:<br />viajar, viajar<br />mas para parte nenhuma...<br />viajar indefinidamente...<br />como uma nave espacial perdida entre as estrelas.<br /><br /><br />POEMA TRANSITÓRIO - MÁRIO QUINTANAUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-30092975257473006892008-12-05T05:20:00.000-08:002008-12-05T05:26:42.469-08:00Sei lá se eu acredito em destinoAndei pensando em perguntar pra's pessoas ao meu redor.<br /><br />(Ai meu caro, quanto tempo hein?)<br /><br />Queria poder fazer como nos seriados americanos em que as pessoas sentam em frente a belas janelas ou computadores cheios de adesivos e já ter tudo pronto pra dizer, lindo, concordado.<br />Um roteiro.<br />Cheio de emoção.<br /><br />Mas acontece que eu estou no fundo do poço.<br /><br />( É tão patético dizer isso, não? Parece o discurso carregado de um adolescente. Mas este de fato é o caso.)<br /><br />Eu poderia contar quantos cigarros eu já fumei este tempo todo. E eu não fumo.<br /><br />Também não bebo.<br />Engraçado é que também não estou comendo tanto.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-49329545220144855992008-08-21T15:41:00.000-07:002008-08-21T16:33:21.458-07:00How do I love thee? Let me count the ways.<a href="http://1.bp.blogspot.com/_Y-1amfIUdRQ/SK37N9nyFUI/AAAAAAAAAHs/t84fNah4cZk/s1600-h/chuva-na-janela.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Y-1amfIUdRQ/SK37N9nyFUI/AAAAAAAAAHs/t84fNah4cZk/s400/chuva-na-janela.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5237118159000048962" /></a><br /><br />I love thee to the depth and breadth and height<br />My soul can reach, when feeling out of sight<br />For the ends of Being and ideal Grace.<br />I love thee to the level of everyday's<br />Most quiet need, by sun and candle-light.<br />I love thee freely, as men strive for Right;<br />I love thee with the passion put to use<br />In my old griefs, and with my childhood's faith.<br />I love thee with a love I seemed to lose<br />With my lost saints,--I love thee with the breath,<br />Smiles, tears, of all my life!--and, if God choose,<br />I shall but love thee better after death."<br />(E. B. Browning)Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-46654082835439253462008-07-03T15:46:00.000-07:002008-07-03T15:47:20.938-07:00<a href="http://1.bp.blogspot.com/_Y-1amfIUdRQ/SG1W88EW_uI/AAAAAAAAAG0/rA64Ms1Q2oI/s1600-h/what_cats_really_see_real_cat_with_colored_graphics.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Y-1amfIUdRQ/SG1W88EW_uI/AAAAAAAAAG0/rA64Ms1Q2oI/s400/what_cats_really_see_real_cat_with_colored_graphics.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5218923148108824290" /></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-42372896838741928992008-06-17T15:51:00.001-07:002008-06-17T15:51:26.360-07:00Carlos DrummondReverência ao destino<br /><br />Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.<br />Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.<br /><br />Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.<br />Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.<br /><br />Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.<br />Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.<br />E com confiança no que diz.<br /><br />Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.<br />Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.<br /><br />Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.<br />Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.<br />E é assim que perdemos pessoas especiais.<br /><br />Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.<br />Difícil é mentir para o nosso coração.<br /><br />Fácil é ver o que queremos enxergar.<br />Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.<br />Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.<br /><br />Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"<br />Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...<br /><br />Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.<br />Difícil é sentir a energia que é transmitida.<br />Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.<br /><br />Fácil é querer ser amado.<br />Difícil é amar completamente só.<br />Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.<br /><br />Fácil é ouvir a música que toca.<br />Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.<br /><br />Fácil é ditar regras.<br />Difícil é seguí-las.<br />Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.<br /><br />Fácil é perguntar o que deseja saber.<br />Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.<br /><br />Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.<br />Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.<br /><br />Fácil é dar um beijo.<br />Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.<br /><br />Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.<br />Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.<br /><br />Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.<br />Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.<br /><br />Fácil é sonhar todas as noites.<br />Difícil é lutar por um sonho.<br /><br />Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgataUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-54100107815765533842008-05-21T13:26:00.000-07:002008-05-21T13:28:14.160-07:0021 de maio de 2008, quarta-feiraEu sou uma pessoa igual a qualquer outra: igual a muita gente, diferente de muitas outras. <br />Ás vezes eu me defino pela diferença, às vezes eu me defino pela igualdade, mas sempre depois das aulas de psicanálise minha fantasia “Normótica” se torna uma linha cada vez mais estreita e cada vez mais dura. <br />Acho que sei quem eu sou, apenas por ser, não por poder me definir.<br />O fato é que estamos aqui, independentes de sermos ou não o centro do universo, independente de sermos invenção.<br /> Coisa que eu acho mais real é sentir.<br />A gente não nega que sente.<br />A gente sente, só.<br />E imagina que agora eu estou me sentindo agoniada.<br />Meu trabalho não me ajuda muito a reverter esse quadro. <br />Ao meu lado trabalha uma mulher aparentemente jovem, mas velha.<br />Uma velha presa num corpo de jovem. Engraçado é que ela não parece nunca ter a idade que tem fisicamente. 31 anos. Quem a vê pensa que ela tem uns vinte e quatro, vinte e cinco anos.<br />Mas é só ela começar a reclamar da vida, do governo, dos homens, das professoras, da diretora, das outras serviçais que a velha aparece.<br />E ela liga o aparelho de som, e passam aquelas músicas e eu me lembro do que me incomoda.<br />Queria estar ouvindo Madaleine Peyroux . O francês macio, que eu não compreendo muito. Ou o inglês cantado, leve, pausado... misturado ao ritmo de blues, quase boêmio de quem vê a vida passar e não passa por ela, quase uma cantiga de ninar.<br />Tudo isso me faria identificar com a situação monótona, não exatamente triste em que estou.<br />Me entorpeceria um pouco.<br />Nessas horas eu queria correr.<br />As pessoas que eu conheço aqui, e mesmo as com que dou bem, não podem me trazer as respostas que eu procuro.As respostas que eu espero. Agoniada. Nada vai me acalmar.<br /><br />Ninguém sabe como é terrível o por do sol numa escola vazia.<br /><br />Hoje eu vou dormir profundamente.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-28217828959042353232008-04-24T08:56:00.000-07:002008-04-24T08:59:41.184-07:00<a href="http://1.bp.blogspot.com/_Y-1amfIUdRQ/SBCuSwsrtiI/AAAAAAAAAD8/eD3_EaS6xaw/s1600-h/geisha_stamp05.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Y-1amfIUdRQ/SBCuSwsrtiI/AAAAAAAAAD8/eD3_EaS6xaw/s200/geisha_stamp05.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5192842007691376162" /></a><br /><em></em><br /><br />Mas quem sou eu?<br />Esse caráter esquisito <br />Te escrevendo versos de amor<br />para falar de desejo.<br />Te escrevendo versos de amor<br />para expressar tão somente a falta desse elemento.<br /><br />Quero rir de increduliade!<br /><br />E você ainda diz sorrateira...<br />que (ainda) sente saudades<br /><br />Mentira<br />o que sentes é vontade...<br /> de mim.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-77742845687272106422008-04-05T09:56:00.000-07:002008-04-05T09:58:20.487-07:00Se me caso com um, se me nega o outro.Mas eles têm a mesma graça. <br />E o mesmo ofício.<br /><br />Os olhos de um não superam o sorriso do outro.<br />Idades diferentes.<br />Gostos idem.<br /><br />Homens que são como flores<br />E se um é lírio, outro é rosa,<br />(Impossível saber quem é mais clássico).<br /><br />Se ligam ao mesmo edifício, os conheci em situações semelhantes.<br />E ambos me fazem pecar:<br />Com um sou a protagonista do erro, com outro coadjuvante ativa.<br />E me fazem sentir que não conseguiria sem o amor companheiro de um, e o desejo ardente de outro.<br />E assim, não se igualam a mais ninguém.<br /><br />Quem me pode ser tão essencial que me impeça de viver sem sabê-lo perto,<br />Se um está ao meu lado e o outro está distante, mesmo que fisicamente seja o contrário?<br /><br />Mas é só o que compartilham?<br />Me são idênticos na incerteza,<br />E no medo, não possuo nenhum.<br /><br />Mas preciso da beleza de um e sua urgência<br />Sem jamais, <br />jamais abrir mão da perspicácia e do valor do outro.<br /><br /><br />Unidos pela mesma graça.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-48394597466868453772008-04-05T09:54:00.000-07:002008-04-05T09:55:15.549-07:00E eu te procuro mais uma vez <br />Entre as prateleiras das estantes.<br />Ávida, por entre páginas brancas correndo aos meus olhos.<br /><br />Te procuro em sonetos, <br />sei que te familiariza com eles<br />Em sentimentos que não sei nomear.<br /><br />Quem é este homem?<br />Existe?<br />Quem é o homem que procuro,<br />de quem são estes olhos negros, que me perseguem<br />este sangue cigano tão estranho ao teu sangue judeu.<br /><br />Onde está o cavalo, o teu, negro como a noite, beduíno do deserto?<br />Que notícias trazes do vento escultor das dunas, <br />Cruzaste a rota do sal sob as estrelas?<br />Acaso prendes teus pensamentos sob um turbante?<br /><br />Onde estás tu? <br /><br />Mas você de verdade:<br />És tão medíocre, tão distante.<br />Demasiado distante desse homem... mas por que o vejo em você?<br />Por que penso ser tu o condenado a me salvar?<br />Tu me deixas mesmo ao alcance de todas estas coisas?<br /><br />Às vezes quero matar-te.<br />Para que se apague a luz dos teus olhos, eternamente, sem chance de volta.<br />Para que meu desejo seja definitivamente impossível.<br /><br />Mas aí sei,<br />Sou eu quem deve morrerUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-51925913796653015082008-03-02T08:32:00.001-08:002008-03-02T08:32:59.141-08:00ElesNão te amo, é lógico <br />Porque não te posso amar, veja bem você.<br />Gostar também não basta. Apenas desejo-te.<br />E muito sinceramente.<br /><br />Mas, tudo bem.<br />Passará a vida<br />E numa outra talvez te encontre.<br />e já esclarecida,<br />onde há de residir meu desejo?<br />E tu<br /><br />Quando eu puder enfim amor cultivar, (eu já terei recuperado a vergonha!)<br />Terás os mesmos olhos,<br />A mesma tez?<br />A mesma voz engasgada?<br />Não.<br /><br />Tudo em ti que hoje em mim arde, (e por sabe Deus que razão insensata)<br />Não passará de ternura e micróbios.<br />Terra e micróbios.<br />Memória e gosto. Risada.<br /><br />Tudo<br />E nada.<br />Então<br />Amarei os vermes, meu caro.<br />Os teus vermes.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-42665157310416641272008-02-29T09:39:00.000-08:002008-02-29T09:42:56.579-08:00Você apodreceu antes de amadurecer<a href="http://i5.photobucket.com/albums/y195/pitis/murchas_flores.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px;" src="http://i5.photobucket.com/albums/y195/pitis/murchas_flores.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br />Quantas vezes nós conversamos mesmo sobre isso? <br />Nós dois, aqui na minha cama, no meu travesseiro, dentro de mim. <br />Mas não há respostas fáceis. <br />E sigo o dia, <br />eu ando quilômetros <br />e é todo um pensamento. Só deram em planos, combinados, <br />Íntimos, estes.<br />Você já não faz parte.<br /><br />Ah, mas é uma coisa que eu não sei dizer, isso que eu sinto.<br />E se você some. <br />reaparece como sumiu.<br />O você que meus olhos criaram, que meu devaneio amamentou de sonho, <br />Você apodreceu antes de amadurecer.<br />(Talvez você tenha passado do tempo dentro de mim.)<br /><br />Quanto tempo faz, desde a última vez?<br />Não me interessam agora os pecados que cometi nessa vida.<br />E na expectativa é como se eu soubesse tudo exatamente como vai acontecer.<br />Já me cansei de enumerar todas as sensações, <br />Aquelas. Eu as sei de cor, eu já me cansei delas.<br /><br />Eu sei, nada disso faz muita diferença.<br />Aqui longe de você. <br />O que eu sinto agora é uma sensação de despedida.<br />Sensação de vida acabada<br />Meu desejo é assim, <br />Quando as coisas não vão como eu queria.<br />Quando eu sinto que falta algo.<br /><br />E pelo ralo vão os cabelos negríssimos, noite em fio.<br />Murcha a pele ... perde o gosto de vida que vem delaUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-70707111483540816842008-02-21T05:09:00.000-08:002008-02-22T08:49:01.697-08:00Soneto do maior amor, dele mesmo.Maior amor nem mais estranho existe<br />Que o meu, que não sossega a coisa amada<br />E quando a sente alegre, fica triste<br />E se a vê descontente, dá risada.<br /><br /><br />E que só fica em paz se lhe resiste<br />O amado coração, e que se agrada<br />Mais da eterna aventura em que persiste<br />Que de uma vida mal aventurada.<br /><br /><br />Louco amor meu, que quando toca, fere<br />E quando fere vibra, mas prefere<br />Ferir a fenecer - e vive a esmo<br /><br /><br />Fiel à sua lei de cada instante<br />Desassombrado, doido, delirante<br />Numa paixão de tudo e de si mesmo.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-76570419638128147572008-02-13T05:53:00.000-08:002008-02-13T05:54:09.169-08:00Carta para Núbia, com nos velhos tempos.Estou tentando me lembrar do que eu deveria escrever agora.<br /><br />Mas nada me vem à cabeça. O caso é que penso muito antes de me deitar. (Na verdade eu penso já deitada mesmo). Aquela coisa: o sono vem diante da televisão, ou quando chego em casa pregada de cansaço. Mas quando finalmente me deito é como se a mente se sentisse livre do corpo. Não no sentido de desprendimento, viagem astral ou algo assim. Não. Livre do tipo: “É, você conseguiu mais uma vez voltar para a cama”. <br />Alívio mesmo. Término.<br />Aí, no escuro, começo a penação noite adentro. Descubro coisa, interpreto bem, argumento e abstraio no silêncio. É meu período do dia mais criativo. Se eu dissesse que é meu período do dia mais produtivo, seria triste. <br />E mentira. Mentira porque eu simplesmente não consigo me lembrar sobre o que mesmo eu deveria discorrer. Sei que talvez desse em um texto interessante.<br /><br />De qualquer forma, estou escrevendo e como quase sempre penso em uma pessoa, nesse sentido, de (quase) escrever para alguém. <br />“Quase” porque a maioria das pessoas para as quais eu escrevo, certamente, não lê os textos. Desse modo, escrever para alguém que não lê é quase escrever para alguém. <br />É como falar para que esteja longe. (Sem telefone, e-mail, MSN..., naturalmente).<br />Hoje não, não. <br />Escrevo para você. Você, você mesmo. Você.<br />Palavras que para mim soam desconexas, mas você me pediu palavras que lhe fizesse algum sentido. Tudo bem, você não me pediu: “me escreva palavras que façam algum sentido, escreva-me coisas que me digam efetivamente sobre você.”. <br />Você não se dá com a minha poesia. <br />Mas ela não é covarde. Um dia ela te (con) vence. Um dia você talvez você seja objeto de minha poesia, que até então, falou muito de mim.<br /><br />Por fim, se não adiantou nada trocar verso por prosa, pense pelo menos que eu pensei em você.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-52422551036178929702008-02-11T03:53:00.000-08:002008-02-11T04:12:40.380-08:00nosso heimlich e o e-mail que eu recebi.<strong><em>"É incrível como me sinto próximo de você lendo Kafka. Não consigo explicar, mas é algo que me faz bem. Me contento em fazer algumas suposições, talvez seja pq Milena é tão inquieta quanto vc ou pq escreve tão bem quanto vc ou ainda pq vc é a única pessoa que conheço com sensibilidade o bastante para compreender o q eu teria a dizer sobre o livro... <br /><br />Enfim, passei somente pra dizer isso e q de algum modo me conforta ..." </em></strong><br /><br /><br />O que eu mais gosto em você, não é forma única como você se declara.<br />O que eu mais gosto em você, não é o seu jeito simples de falar coisas que eu simplesmente não faço mensão.<br />O que eu mais gosto em você não é o jeito como você entende tudo que eu falo pelo avesso e ainda sim me faz acreditar que é único que me compreende perfeitamente.<br />O que eu mais gosto em você não é a sua resitência à poesia que para mim é essencial.<br />O que eu mais gosto em você não é nem seu sorriso, suas roupas, de longe sua mania de gostar de Ozzy Osborne.<br /><br />Não é seu jeito de ficar me olhando "como se quisesse me guardar". <br />Ou essa coisa de falar que Freud e eu temos pacto com o diabo...<br />Não é como você fala de suas contas, números, retas.<br />De como você não entende a minha psicologia.<br />Não é sua voz dizendo as inutilidades da vida.<br />Não é de como você acha graça em meninos chutando "bola de chumbo"<br />Nem de como você é meu amigo!<br />Na verdade meu.. aliás, amigo. <br />(Eu acredito que nessa vida o que vale é uma boa amizade!) o que eu mais gosto, antes, amo em você, são seus dentes!!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-62778234495761386472008-02-09T05:21:00.000-08:002008-02-09T05:41:37.402-08:00A volta da mulher morena, VINÍSCIUS DE MORAES<a href="http://2.bp.blogspot.com/_Y-1amfIUdRQ/R62tN2W3SsI/AAAAAAAAACs/FqiEjXRy3kM/s1600-h/cats_head.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Y-1amfIUdRQ/R62tN2W3SsI/AAAAAAAAACs/FqiEjXRy3kM/s320/cats_head.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164974801105144514" /></a><br /><br /><br /><br />Meus amigos, meus irmãos, cegai os olhos da mulher morena<br />Que os olhos da mulher morena estão me envolvendo<br />E estão me despertando de noite.<br />Meus amigos, meus irmãos, cortai os lábios da mulher morena<br />Eles são maduros e úmidos e inquietos<br />E sabem tirar a volúpia de todos os frios.<br />Meus amigos, meus irmãos, e vós que amais a poesia da minha alma<br />Cortai os peitos da mulher morena<br />Que os peitos da mulher morena sufocam o meu sono<br />E trazem cores tristes para os meus olhos.<br />Jovem camponesa que me namoras quando eu passo nas tardes<br />Traze-me para o contato casto de tuas vestes<br />Salva-me dos braços da mulher morena<br />Eles são lassos, ficam estendidos imóveis ao longo de mim<br />São como raízes recendendo resina fresca<br />São como dois silêncios que me paralisam.<br />Aventureira do Rio da Vida, compra o meu corpo da mulher morena<br />Livra-me do seu ventre como a campina matinal<br />Livra-me do seu dorso como a água escorrendo fria.<br />Branca avozinha dos caminhos, reza para ir embora a mulher morena<br />Reza para murcharem as pernas da mulher morena<br />Reza para a velhice roer dentro da mulher morena<br />Que a mulher morena está encurvando os meus ombros<br />E está trazendo tosse má para o meu peito.<br />Meus amigos, meus irmãos, e vós todos que guardais ainda meus últimos cantos<br />Dai morte cruel à mulher morena!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-77662674757454581322008-02-09T05:20:00.000-08:002008-02-09T05:21:19.520-08:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/_Y-1amfIUdRQ/R62oyGW3SrI/AAAAAAAAACk/ZyLqURuTISk/s1600-h/SP_B3898.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://3.bp.blogspot.com/_Y-1amfIUdRQ/R62oyGW3SrI/AAAAAAAAACk/ZyLqURuTISk/s400/SP_B3898.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164969926317263538" /></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-37955908614151594732008-01-30T11:01:00.000-08:002008-01-30T11:15:52.976-08:00“O Ataque”, de Rupert Thmpson.<br /><br />Aluguei este livro por causa da resenha da orelha interna. Um homem leva um tiro misteriosamente, não se sabe o porquê exatamente, e fica cego. <br />Depois de algum tempo ele descobre que pode enxergar à noite. À Noite? Sim, à noite. <br />Sem querer querendo e não conta pra ninguém.<br />A partir daí ele mergulha no submundo noturno, naturalmente. Se envolve com todas aquelas pessoas estranhas e caricatas do nosso imaginário: artistas de circo, dançarinas de cabaré, traficantes, prostitutas, roqueiros, funcionários baixos, gente fedida, tiras desiludidos. . Imagina um cara cego vivendo obscuramente nos guetos brancos dos Estados Unidos? Eu logo bolei a imagem de um Demolidor meio dom Juan. Mas o livro não é assim. <br />O que eu não gosto nos escritores norte-americanos é o que mais gostei, a princípio, neste livro. Ele descreve com precisão, com realismo, as sensações das pessoas. E elas são cheias de defeitos. Cacoetes. Realmente caricatas. Cheias dos problemas, mentalmente frágeis. <br />As cenas de sexo são precisas. (Não disse que o cara enxergava à noite?). E todos fumam. Todo mundo bebe, ou faz uso de outro tipo de droga.<br />As falas são entrecortadas de gírias, de palavras de baixo calão. Falam rasgado. <br />Não há fantasia, e também não há sofrimento. Só a dor física.<br />E as pessoas vivem como se fossem levadas, como robôs, ou como se todos fossem figurantes. Tudo parece cinza.<br />Isoladamente, é uma característica que eu não curto muito. Deixa muito em evidência, até força às vezes, um american way of life que não me convence. Acho coisa pra gringo ver.<br />Parece mais um escritor à lá Sidney Sheldon, mas não é bem um Sidney Sheldon. Esse Rupert gosta de apelar para estes realismos nus e crus, mas não tem enredos fortes como o cabeça de algodão aí em cima..<br /> Tudo bem. O cara ficou cego, mas pode enxergar à noite. E se envolve com o submundo. Ah, e uma mulher do cabaré some do nada.<br />Nada. Nada em comparação com o DPM da protagonista de “Conte-me seus sonhos”. <br />Pois é, um dia ele conhece essa tal moça, que acredita que ele é totalmente cego. É engraçada a abordagem dela, ela chega no bar e diz algo mais ou menos assim: “Olá, tem fogo? - aí ele empresta o isqueiro e ela diz: Posso te beijar?” e eles começam um romance tórrido.<br />Muito excêntrico, parece que ela tem fetiche pelo fato de ele ser cego. E ele se sente muito orgulhoso porque ela é do tipo que chama atenção. E ele é “cego”. Dançarina de cabaré sabe como é, toda exuberante.<br />No momento o protagonista acha que faz parte de uma experiência que o doutor responsável por ele depois do tiro comanda secretamente. Acha que o cara colocou algum dispositivo na cabeça dele. Pode ser, ou não. O livro dá evidencias tanto de um como de outro. <br />E a mulher?<br />Hum.. Ela é do tipo que os machões de plantão desprezariam. Ela é descomprometida sexualmente. Sem encanação. Ela é dançarina. Fuma, bebe, fugiu de casa... Mas ela é toda complicadinha sabe. Apesar de ser independente é cheia dos complexos e segredos. Parece que rola um Édipo. Típica “vadia”, mas pessoalmente adoro personagens complicados. Quanto ap desaparecimento, o livro dá pistas tanto de um rapto quanto de uma fuga, simples, sem explicações. <br />Antes eu lia sagradamente todas as noites, mais ou menos no mesmo horário, um ou dois capítulos antes de dormir. Aí depois esqueci, larguei. Só voltei a ler por que eu to pagando o aluguel do livro, e só continuei porque na lombada do livro está escrito relativamente grande: “Romance”, ou seja, tudo pode ser, ou não. <br />Eu vou acabar. Só pra saber se o cara é lelé ou não, se a mulherzinha morreu ou não, se eu vou gostar do livro ou não. Por enquanto eu não sei. Ah, e tem o tiro também: tenho esperança de saber de quem era o dedo por trás do gatilho.<br />Olha, pra quem gosta é massa! É pra quem curte entrar no universo do personagem de maneira realista, mas sem ser um Marcel Proust. Sinceramente eu prefiro a abordagem de Fernando Sabino, ou Érico Veríssimo. Esses gringos problemáticos me cansam.<br /><br />Pra que se interessar:<br /><br /><br /><em></em>http://www.lovereading.co.uk/book/9780747523796/isbn/Insult-Rupert_Thomson.htmlUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-57438012090037597092008-01-25T11:41:00.000-08:002008-01-25T11:46:58.154-08:00Acrobata da dor, (Cruz e Souza)<a href="http://www.photografos.com.br/users/eccf/normal_104036_photo.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px;" src="http://www.photografos.com.br/users/eccf/normal_104036_photo.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Gargalha, ri, num riso de tormenta,<br />como um palhaço, que desengonçado,<br />nervoso, ri, num riso absurdo, inflado<br />de uma ironia e de uma dor violenta.<br /><br />Da gargalhada atroz, sanguinolenta,<br />agita os guizos, e convulsionado<br />Salta, gavroche, salta clown, varado<br />pelo estertor dessa agonia lenta…<br /><br />Pedem-te bis e um bis não se despreza!<br />Vamos! retesa os músculos, retesa<br />nessas macabras piruetas d'aço…<br /><br />E embora caias sobre o chão, fremente,<br />afogado em teu sangue estuoso e quente<br />ri! Coração, tristíssimo palhaço.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-24690806320922613532008-01-15T10:54:00.001-08:002008-01-15T10:56:24.802-08:00E dessa vez, prometo não esquecer a pequenez de nossas almas...<a href="http://sol.sapo.pt/photos/angelical/images/380618/original.aspx"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px;" src="http://sol.sapo.pt/photos/angelical/images/380618/original.aspx" border="0" alt="" /></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-73351306871570956932007-12-18T05:09:00.000-08:002007-12-18T05:12:41.758-08:00<a href="http://tn3-1.deviantart.com/fs11/300W/i/2006/252/b/f/red_baloon_by_ironic07.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px;" src="http://tn3-1.deviantart.com/fs11/300W/i/2006/252/b/f/red_baloon_by_ironic07.jpg" border="0" alt="" /></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7616715165729803731.post-23474843502857539032007-12-18T04:44:00.000-08:002007-12-18T05:07:50.239-08:00Eu estava caminhandoEstava armando chuva<br /> Engraçado como momentos em que o céu se turva de cinza e se prepara para molhar a Terra estão para mim tão relacionados a uma só coisa: a saída da escola.<br />Era o vento úmido de arrepiar o cabelo, levando as folhas como se tivessem vida. <br />A coisa toda da escola. Aquela gritaria ambiente. Conversação faladeira de sempre. As mães apressando os filhos, as mochilas se distanciando (e com elas o barulho das vzes), as sombrinhas cor-de-rosa. <br />Os doces, os salgados; alívio, o machucado, o suor o cansaço. <br />E eu que não sabia que todo mundo passa por isso. Pra mim, era tudo soltar o cabelo nessas horas de vento abundante. <br />Naquela época eu era igual.<br /><br />Agora despenca a tempestade. <br />Minutos atrás eu me dirigia à padaria. Minutos atrás passou correndo por mim uma coisa loura encaracolada. Lourinha.<em></em> Coisinha. <br />Um bermdão azul a passar-lhe os joelhos, um uniforme cinza. E os caixinhos, coisa bem viva. Minutos atrás, foram segundos. E dois borrões vermelhos com uma voz estridente e suave ao mesmo tempo: "<em></em>Oi, Vermelhooooo!"<br /><br />Que um barulhinho desses me trouxesses de volta à realidade, eu não sabia. E já nem lembro no que pensava. <br />E a coisinha de fato passava por mim num segundo e me ultrapassava no outro. Aos pulos. Os dois borrões, dois balões já meio murchos. <br />Me identifiquei: vermelhos, murchos, levados por um entusiasmo inafntil, externo. <br />Eu alheio. <br /><br />Que o chão fosse de concreto desgastado, moído, estourado, cheio de pedrinhas? <br />A coisa não se importava. Eu também não me importaria. Só me importo hoje, encolhida analisando meus próprio joelhos, procurando aquelas velhar marcas, sob marcas.E daí?<br />E quando a coisa encontrou outra coisa levada pela mão por uma mão de mãe, quase esfregou os dois borrões no rostinho assutado, soltando a mesma frase.Num ímpeto, num susto. <br />Sem parar de pular. <br /><br /><br /><br /> Ah, sim... A coisinha me fez rir essa hora.<br /><br />Ela me fez rir. E andar e rir as gargalhadas, sozinha ao som de trovoadas e cisco para todo lado, não é coisa que se faça, acho, muitos me olharam. <br />E isso me fez pensar que talves para a coisinha eu fosse meuito velha, para os que me olhavam com estranheza, apenas ainda jovem. <br /><br />Mas eu juro que só tenho 19 anos.Unknownnoreply@blogger.com0