segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

nosso heimlich e o e-mail que eu recebi.

"É incrível como me sinto próximo de você lendo Kafka. Não consigo explicar, mas é algo que me faz bem. Me contento em fazer algumas suposições, talvez seja pq Milena é tão inquieta quanto vc ou pq escreve tão bem quanto vc ou ainda pq vc é a única pessoa que conheço com sensibilidade o bastante para compreender o q eu teria a dizer sobre o livro...

Enfim, passei somente pra dizer isso e q de algum modo me conforta ..."



O que eu mais gosto em você, não é forma única como você se declara.
O que eu mais gosto em você, não é o seu jeito simples de falar coisas que eu simplesmente não faço mensão.
O que eu mais gosto em você não é o jeito como você entende tudo que eu falo pelo avesso e ainda sim me faz acreditar que é único que me compreende perfeitamente.
O que eu mais gosto em você não é a sua resitência à poesia que para mim é essencial.
O que eu mais gosto em você não é nem seu sorriso, suas roupas, de longe sua mania de gostar de Ozzy Osborne.

Não é seu jeito de ficar me olhando "como se quisesse me guardar".
Ou essa coisa de falar que Freud e eu temos pacto com o diabo...
Não é como você fala de suas contas, números, retas.
De como você não entende a minha psicologia.
Não é sua voz dizendo as inutilidades da vida.
Não é de como você acha graça em meninos chutando "bola de chumbo"
Nem de como você é meu amigo!
Na verdade meu.. aliás, amigo.
(Eu acredito que nessa vida o que vale é uma boa amizade!) o que eu mais gosto, antes, amo em você, são seus dentes!!

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